Bruno diz que delegado Edson Moreira 'sabe de tudo'

Belo Horizonte (Minas Gerais) - O goleiro Bruno de Souza e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, voltaram, na manhã desta quarta-feira, para Minas Gerais, depois de quase um mês presos no Complexo de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ao entrar no Instituto Médico Legal (IML) da capital mineira, o atleta foi questionado pela imprensa, se tinha algo a dizer. Bruno respondeu: "Pergunta para o Edson Moreira (delegado responsável pelas investigações sobre a morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro). O atleta acrescentou: "Ele sabe de tudo".
Foto: Agência O Dia
Bruno e Macarrão na primeira audiência em Jacarepaguá | Foto: Agência O Dia
Bruno e Macarrão foram levados de carro até Belo Horizonte. De início, a escolta de policiais da Polinter seria feita até Juiz de Fora, de onde os dois iriam seguir de helicóptero para a capital mineira, mas a pedido da Polícia Civil de Minas, o comboio partiu direto para BH. O goleiro e seu amigo viajaram algemados, em duas viaturas diferentes. Dois policiais acompanharam cada um.

Presos há 27 dias em Bangu 2, no Complexo de Gericinó, e sem poder receber visitas, o ex-goleiro e o amigo dele, voltaram à Penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem, Minas Gerais. No Rio, os dois amigos dividiram a mesma cela em Bangu 2. Na penitenciária mineira, eles voltarão a ficar em celas individuais. Lá, as visitas serão permitidas.
Decisão da Justiça deve sair em 20 dias

Por determinação da Justiça, os dois foram trazidos ao Rio em 26 de agosto para participar das audiências do processo em que são acusados de, em outubro, sequestrar e agredir Eliza Samudio, ex-amante de Bruno, que estava grávida. A decisão do juiz Marco José Mattos, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, onde o processo tramita, deve sair em 20 dias.

Ontem, Bruno e Macarrão tiveram mais um pedido de liberdade negado pela Justiça, desta vez pela 7ª Câmara Criminal do TJ do Rio. O julgamento do recurso, votado por colegiado de três desembargadores, começou dia 31 e foi concluído ontem com o voto da desembargadora Márcia Perrini Bodart. O habeas corpus foi negado por unanimidade.
Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.
>> LEIA MAIS: Os 10 envolvidos no Caso Eliza Samudio
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. No dia seguinte,  noticiou, com exclusividade, o caso. Com equipes de reportagem no local,  acompanhou a investigação da história, minuto a minuto, a partir do dia 26 de junho.
>> INFOGRÁFICO: Veja como foi a morte de Eliza Samudio

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