Inundacão destrói paquistão
ONU alerta que situação no Paquistão se agrava a cada dia
Islamabad (Paquistão) - As agências da ONU alertaram nesta sexta-feira que a crise causada pelas inundações no Paquistão se agrava a cada dia, enquanto só recebeu 20% dos recursos necessários para atender aos 14 milhões de pessoas afetadas de forma direta ou indireta.
Foto: EFE
Um homem deixa sua casa nadando uma rua inundada, na cidade de Muzaffargarh, província de Punjab, Paquistão | Foto: EFE
O transbordamento dos rios causou uma destruição em massa e a crise não terá acabado quando as águas voltarem ao leito normal, já que as pessoas perderam suas casas e ainda existe a fome e as doenças, disse a agência da ONU para os refugiados (Acnur).
Até o momento os organismos da ONU receberam um quinto dos US$ 459 milhões de que a ONU pediu à comunidade internacional para atender aos afetados, como detalhou o escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Unocha).
A porta-voz deste organismo, Elysabeth Byrs, revelou que já estão comprometidos outros US$ 87 milhões para a causa, e que a previsão meteorológica aponta que as inundações continuarão especialmente em Sindh, ao sul do país.
O nível de água nos rios aumenta na represa de Chasma na província oriental do Punjab, o que afetará os distritos adjacentes desta província no fim de semana, de acordo com esta agência da ONU.
Pelos últimos dados, o número de afetados pelas inundações supera já os 14 milhões de pessoas, e o de mortos ascende a 1.343, com 1.588 feridos.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) cifrou os óbitos em mais de 1,6 mil, e concretizou que do total de afetados, 6 milhões precisarão de assistência durante muito tempo, segundo o responsável da organização no Sul da Ásia, Jacques de Maio.
Esse organismo assinalou que continuam caindo "intensas chuvas" e acrescentou que 720 mil imóveis ficaram danificados ou destruídos e que durante os próximos meses "milhões de pessoas dependerão de ajuda alimentícia e de socorro".
"Só depois da primeira semana de inundações é que se teve uma ideia do alcance da tragédia, cujo impacto cresce a cada dia", ressaltou o porta-voz Elysabeth.
Até o momento, o maior doador foi o Reino Unido, com US$ 40 milhões que representam 27% do total arrecadado, seguido pelos Estados Unidos, com US$ 24 milhões, que representam 16% da soma.
As informações são da EFE
Islamabad (Paquistão) - As agências da ONU alertaram nesta sexta-feira que a crise causada pelas inundações no Paquistão se agrava a cada dia, enquanto só recebeu 20% dos recursos necessários para atender aos 14 milhões de pessoas afetadas de forma direta ou indireta.
Foto: EFE
Um homem deixa sua casa nadando uma rua inundada, na cidade de Muzaffargarh, província de Punjab, Paquistão | Foto: EFE
O transbordamento dos rios causou uma destruição em massa e a crise não terá acabado quando as águas voltarem ao leito normal, já que as pessoas perderam suas casas e ainda existe a fome e as doenças, disse a agência da ONU para os refugiados (Acnur).
Até o momento os organismos da ONU receberam um quinto dos US$ 459 milhões de que a ONU pediu à comunidade internacional para atender aos afetados, como detalhou o escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Unocha).
A porta-voz deste organismo, Elysabeth Byrs, revelou que já estão comprometidos outros US$ 87 milhões para a causa, e que a previsão meteorológica aponta que as inundações continuarão especialmente em Sindh, ao sul do país.
O nível de água nos rios aumenta na represa de Chasma na província oriental do Punjab, o que afetará os distritos adjacentes desta província no fim de semana, de acordo com esta agência da ONU.
Pelos últimos dados, o número de afetados pelas inundações supera já os 14 milhões de pessoas, e o de mortos ascende a 1.343, com 1.588 feridos.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) cifrou os óbitos em mais de 1,6 mil, e concretizou que do total de afetados, 6 milhões precisarão de assistência durante muito tempo, segundo o responsável da organização no Sul da Ásia, Jacques de Maio.
Esse organismo assinalou que continuam caindo "intensas chuvas" e acrescentou que 720 mil imóveis ficaram danificados ou destruídos e que durante os próximos meses "milhões de pessoas dependerão de ajuda alimentícia e de socorro".
"Só depois da primeira semana de inundações é que se teve uma ideia do alcance da tragédia, cujo impacto cresce a cada dia", ressaltou o porta-voz Elysabeth.
Até o momento, o maior doador foi o Reino Unido, com US$ 40 milhões que representam 27% do total arrecadado, seguido pelos Estados Unidos, com US$ 24 milhões, que representam 16% da soma.
As informações são da EFE
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