BALANÇO DA DENGUE PELO JORNAL O FLUMINENSE

SE LIGA A DENGUE MATA !!!!



Segundo o balanço, a capital teve sete mortes, seguida por São Gonçalo, com três, maior número registrado no Estado e o mesmo das cidades de Nova Iguaçu e São João de Meriti


A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil informou ontem que 23 pessoas morreram de dengue no estado este ano. Segundo o balanço, a capital teve sete mortes, e é seguida por São Gonçalo, com três, o maior número registrado na Região Metropolitana e o mesmo das cidades de Nova Iguaçu e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Os demais óbitos ocorreram nos municípios de Duque de Caxias (2), Magé (1) e Mesquita (1), na Baixada Fluminense; Cabo Frio (1), na Região dos Lagos; São José do Vale do Rio Preto (1), na Região Serrana; e Maricá (1).

De acordo com o levantamento, até 26 de março, foram notificados 31.412 casos suspeitos de dengue no estado. Os municípios com as maiores taxas de incidência de casos são Bom Jesus de Itabapoana (3.343,3 casos/ 100 mil habitantes), Santo Antonio de Pádua (1.422,3 casos/100 mil habitantes), Cantagalo (1.351,8 casos/100 mil habitantes), Mangaratiba (740,8 casos/100 mil habitantes), Cordeiro (686,2 casos/100 mil habitantes), Guapimirim (670,1 casos/100 mil habitantes), Seropédica (666,4 casos/100 mil habitantes), Magé (615,8 casos/100 mil habitantes), Silva Jardim (603,9) e Cabo Frio (602,5 casos/100 mil habitantes).

Em Niterói, foram notificados 120 casos a mais em relação ao levantamento (que é divulgado semanalmente) anterior, totalizando 724 casos suspeitos da doença. São Gonçalo tem 589 casos notificados e Maricá, 400. Itaboraí é o município da Região Metropolitana com maior número de notificações, 1.062.

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Niterói, o município vive em estado de alerta com média de incidência de 124 casos para cada 100 mil moradores. O Ministério da Saúde classifica uma localidade como epidêmica apenas quando os registros somam 300 casos notificados por 100 mil habitantes.

Foram notificados 164 casos em janeiro, 338 em fevereiro e 104 até o último dia 23. Do total, 38% se concentram na Região Oceânica e 21% na Zona Norte, dos quais 27% ocorreram em menores de 15 anos.

‘Dengódromos’ - A vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família, Gisela Motta, informou que serão instalados locais de hidratação (ou dengódromos) em unidades da rede, principalmente policlínicas, a serem definidas. Ela afirma que apesar do aumento no número de casos notificados, a doença está sob controle.

“Com a orientação da Secretaria Estadual de Saúde de considerar todo paciente com febre e dor no corpo como caso suspeito de dengue, é natural que esse número aumente. Cabe ressaltar que nem todos os casos são encaminhados para sorologia, e, portanto, confirmados. No entanto, o município está dando conta de todos os casos, confirmados ou não, afinal nosso objetivo principal é salvar o paciente”, considera, acrescentando que dentre os casos confirmados a maioria é de dengue clássica.

Orientação para combate à doença

Município e Estado prosseguiram ontem com as ações de combate ao mosquito transmissor da doença. Na Imprensa Oficial, no Centro, o subsecretário de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe, e o presidente do órgão, Haroldo Zager, entregaram quase 350 mil panfletos e seis mil cartazes informativos aos coordenadores dos Centros de Controle de Zoonoses dos oito municípios que integram a região (Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Maricá, Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu e Rio Bonito).

Os folhetos trazem sugestões de medidas que impedem o acúmulo de água parada e a proliferação do Aedes aegypti, prevenindo a doença. Alexandre Felipe ressaltou a importância da conscientização da população para o controle da dengue.

“O principal agente de zoonoses é o cidadão. Sem a sua contribuição não é possível vencer essa luta ”, afirmou.

A FMS também promoveu, ontem, às 14h, no auditório do Instituto Superior de Educação La Salle, em Santa Rosa, a mesa-redonda “Dengue em Niterói: panorama atual”, com o objetivo de capacitar e esclarecer os profissionais de saúde da rede pública, fornecendo informações sobre a doença e ações de controle do mosquito transmissor.

No evento, o chefe da seção de Controle Ambiental do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic), Cláudio Moreira, alertou para os riscos da contratação de empresas, que realizam o serviço de pulverização de inseticida, o popular fumacê, por condomínios particulares.





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